O prédio localizado na rua São Caetano, chamada de ‘’rua das noivas’’, no bairro da Luz, em São Paulo, teve um novo princípio de incêndio neste domingo (11), segundo informou a Defesa Civil da Subprefeitura da Sé, que administra a região.
O prédio, conhecido por abrigar o Seminário Episcopal da Luz e algumas lojas de noivas, já havia sido atingido por um incêndio de grandes proporções na tarde de sábado (10), sem deixar feridos.
Segundo informou a Defesa Civil, o princípio de incêndio do domingo foi provocado porque boa parte dos materiais do local ainda estava quente. Os bombeiros foram novamente chamados para conter o fogo.
Durante o final de semana, o local foi “preventivamente isolado”, e hoje, de acordo com a Subprefeitura, os proprietários serão notificados da interdição total do prédio. Não há previsão para a liberação, que depende da reconstrução e reparação dos estragos no estabelecimento.
Oito lojas foram atingidas pelo incêndio. Nesta segunda-feira, o movimento na rua foi normal, informou a assessoria de imprensa da Via Sposas, loja que fica no prédio atingido pelo fogo. A assessoria também afirmou que a loja não foi danificada e desmentiu a informação de que o incêndio teria começado no local.
Ainda segundo o estabelecimento, todas as noivas com vestidos encomendados na unidade estão sendo contatadas e terão seus vestidos entregues conforme os contratos, pelas demais unidades da empresa.
O incêndio
O prédio na rua São Caetano foi tombado em 1982 pelo Condephaat e hoje abriga lojas de vestido e artigos de casamento. O fogo começou no estoque de uma delas e se alastrou.
Como havia muito tecido, as chamas se alastraram rapidamente. Bombeiros mandaram 27 carros de polícia e 70 homens ao local. O fogo durou duas horas.
"Havia dificuldade de entrar no prédio. Como o teto era comum e tinha muito tecido, o fogo se espalhou rápido", disse o coronel Milton Viana, do Corpo de Bombeiros. A maior preocupação era que o fogo atingisse a Igreja de São Cristóvão, anexa às lojas.
Mesmo com ação efetiva dos bombeiros, os prejuízos foram grandes. "Só em rendas, pedrarias e tecidos, perdi mais de R$ 1 milhão", avaliou Mara Lúcia Valente, cuja a mãe é dona de seis lojas atingidas pelo fogo.
Segundo a Arquidiocese de São Paulo, proprietária do local, os lojistas que alugavam o espaço era obrigados, por contrato, a ter seguro contra incêndio. (Com Estadão Conteúdo)
Fonte:http://noticias.uol.com.br
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