O designer mexicano José Eduardo Sánchez venceu um concurso internacional de desenho automotivo com um projeto muito interessante. Ele imaginou um futuro Citröen DS que usa motores a combustão e a eletricidade em comunhão perfeita, de forma a eliminar os pontos negativos intrínsecos a cada modelo.
O Citröen DS de José Eduardo ganhou o nome de BiRotor não por acaso. José optou pelos motores wankel a combustão. Esse tipo de propulsor consiste em um único cilindro, que move um rotor. Como são dois wankels, o carro leva o nome de BiRotor. Além do motor a gasolina, o Citröen DS conta com uma unidade movida a eletricidade, células de hidrogênio, gerador elétrico e até caixa de câmbio CVT: ela altera a relação de esforço do conjunto continuamente, o que significa que não há trocas de marcha em nenhum momento.
Com tantos detalhes mecânicos, que certamente fariam do carro uma máquina prazerosa de se conduzir, pode parecer que José se esqueceu de imaginar um design interessante. Pelo contrário, além das linhas agressivas, o cupê do designer mexicano foi pensado para ser construído com materiais leves, como ligas metálicas exóticas e muita fibra de carbono. O teto, por exemplo, é de material fotossensível, que escurece quando o sol fica forte e fica mais transparente no escuro.
Uma tecnologia muito interessante no conceito está relacionada com os pneus. O projeto, vencedor de um concurso organizado pela fabricante Michelin, imagina pneus capazes de mudar de tamanho, adaptando-se às condições de pista, clima e condução do motorista. Na chuva, por exemplo, as ranhuras ficam maiores, favorecendo um maior escoamento de água e uma condução mais precisa e segura. Em asfalto liso e quente, o pneu muda, favorecendo sempre maior contato da superfície com o solo, gerando maior aderência e melhorando o conforto ao rodar.
Fonte:techtudo.com.br
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