Kim Dotcom, fundador do Megaupload, deixa prisão na Nova Zelândia após pagar fiança |
“Nós estamos confiantes de que vamos ganhar. Isso já foi longe demais, foi totalmente desproporcional”, disse Kim Dotcom ao site Torrent Freak.
De acordo com a matéria, Kim estava muito calmo para um homem que perdeu tudo o que tinha, e que pode ser extraditado para os Estados Unidos para responder ao processo. “Ele está incrivelmente otimista que a batalha que tem pela frente é passível de vitória”, diz a reportagem.
Kim Dotcom acredita que o site Megaupload, fechado pelo FBI (polícia federal americana) no dia 19 de janeiro, foi alvo de uma espécie de complô. “Nós sentimos que as ações contra nós foram políticas.”
Quanto à abordagem feita pela polícia em sua casa, o fundador do site de compartilhamento de arquivos achou um exagero toda a operação para prendê-lo. “Você deveria estar aqui para ver, foi chocante. Parecia uma zona de guerra: policiais armados em toda parte... dois helicópteros. As autoridades da Nova Zelândia certamente queriam aparecer para o FBI.”
Desde que deixou a cadeia, no dia 22, Kim comentou que passou os últimos dias com sua esposa, chamada Mona, e seus filhos.
O fundador do Meguapload foi preso no último dia 20 de janeiro em sua mansão na Nova Zelândia. O FBI fechou o site no dia 19 de janeiro e acusa Kim Dotcom e seus sócios de promover pirataria em massa na internet.
Após pagar fiança (cujo valor não foi divulgado), Dotcom foi solto no dia 22 de fevereiro sob a condição de não acessar a internet, não ter helicópteros dentro de sua propriedade e não via jar para locais cuja distância supere 80 km de sua casa. As condições da liberdade também preveem que ele avise a polícia cada vez que deixar sua casa.
Libertado na noite de terça-feira (21; horário de Brasília) após pagar fiança, o fundador do site Megaupload, Kim "Dotcom" Schmitz, tem diversas proibições em sua liberdade condicional – principalmente para que ele não fuja enquanto aguarda o julgamento, que deve ser realizado em seis meses. Ele não ter helicóptero, não viajar a locais mais distantes que 80 km de sua casa na Nova Zelândia e, ironicamente, não pode usar a internet.
A corte do distrito de North Shore, na Nova Zelândia, autorizou a liberdade de Dotcom por entender que ele não oferecia risco de fuga. "Estou aliviado de ir para a casa ver minha família, minhas três crianças e minha esposa grávida", disse ao deixar a prisão Dotcom, que foi preso no dia 20 de janeiro em sua mansão na Nova Zelândia.
Paul Davison, advogado de defesa de Dotcom, protestou contra a proibição do acesso à web, segundo o jornal “New Zealand Herald”. Davison alegou ser essencial que seu cliente use a web na preparação de sua defesa, pois alguns de seus advogados vivem em outros países. “É como proibi-lo de usar o telefone, que é um meio fundamental de comunicação.
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